No princípio do respeito à vida, a ética funciona como uma espécie de norteadora das escolhas, pois constitui uma forma de dosar as ações do homem. Por exemplo, a ética se torna talvez o maior fator das decisões no caso das deliberações sobre a utilização de células embrionárias para tratamento de doenças, doação de órgãos, técnicas de fertilização in vitro, a eutanásia; todas essas questões de responsabilidade com a vida são definidas tendo a ética como fator primordial e essencial das escolhas, juntamente, é claro, com o equilíbrio da justiça.

Na hipótese de o homem ser capaz de garantir que a ética depreenda das suas escolhas realizadas de forma livre e responsável com a sociedade, ele consequentemente será um garantidor de igualdade em todos os aspectos onde a vida compreenda a ética, isto é, na educação, na política, na saúde etc.

Neste primeiro momento, em um estudo mínimo, introdutório e perspicaz da ética Platônica, faz-se necessário compreender que Platão analisava de forma dialética os caminhos que resultariam na racionalidade do indivíduo. Na filosofia, Platão, juntamente com outros filósofos, permanece contemporâneo quando se trata de ética. Por meio de seu legado percebe-se que a dialética de Platão permeava a ética de uma forma mais profunda, que consistia, especialmente, em alcançar a felicidade, não apenas por intermédio do homem em sua própria liberdade no agir, mas de toda uma sociedade que também deveria atingir esse conceito de felicidade, com o exercício das ações pautadas na virtude, no justo e na bondade, só assim existiria um equilíbrio social.

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