4 - Julgamentos Analíticos e Julgamentos Sintéticos

Para Kant, a função da ética se baseia em demonstrar como a moral se comporta em sua função social, isto é, os reflexos sociais de uma moral posta por uma ordem de regras e princípios do homem, e que são apontadas como regulares e necessárias no comportamento social deste.

Kant ainda instiga em seus estudos que a ética advém do empirismo e se fundamenta unicamente na atividade racional do sujeito, é neste conceito que o filósofo afirmou que a conduta do homem, enquanto assistida de moral, não é capaz de provar qualquer estado de pensamento que esteja assemelhado ou comparado com a ação racional, uma vez que é retratada por meio do que ele denominou de julgamentos analíticos e julgamentos sintéticos.

Julgamentos analíticos são expressões e sentenças que não se estendem e não se aprofundam, não acrescem ou ampliam o nível de entendimento e compreensão do homem; elas nascem e morrem da forma que são. Por exemplo: todo triângulo tem três lados. Não há informação nova, pois todo triângulo sempre teve três lados.

Julgamentos sintéticos são expressões e sentenças que, sozinhas, acrescem e aumentam o nível de entendimento e compreensão do homem, pois às vezes surge uma novidade empírica e ela resulta em algo diferente. Aponta sempre algo a mais do que a informação já implícita no próprio sujeito. Exemplo: Uma porta é vermelha. Esta é uma porta, mas é vermelha. Existem portas verdes, brancas e amarelas.
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