6 - Considerações finais da Ética em Aristóteles e Kant

Os modelos de ética da antiguidade são divididos em Socráticos-platônicos e Aristotélicos. Na doutrina filosófica se discute se o precursor da ética foi Aristóteles ou Platão, discussão que, em nosso entendimento, será eterna. No entanto, há que se observar com cuidado esse debate, pois o filósofo Aristóteles dispôs o estudo da ética de maneira mais sistemática, uma vez que foi no seu entendimento e consequentemente por mais filósofos, que se estabeleceu como ciência o estudo da ética.

Há inúmeras divergências entre a escola platônica e aristotélica em que nosso breve estudo não se ateve, já que não é esse o enfoque da nossa disciplina. Não se pode abandonar a informação de que Aristóteles esteve por vinte anos na Academia platônica e que de lá muita coisa extraiu para seus conceitos doutrinários.

A ética tanto para Aristóteles quanto para Kant são formas de agir. Para Aristóteles o agir é relacionado a virtude como condição de existência e habitualidade, para Kant, tem a ver com a racionalidade, em ambos os casos, a contribuição temática se faz bem razoável para a academia.

Consequentemente, tem-se de um lado um estudo sobre as virtudes éticas do homem e, de outro lado, o homem como sujeito racional para alcançar o senso ético. Em ambos os casos, cumpre ressaltar que ambos visam ao bem comum e à coletividade, base de toda a pirâmide do estudo da legislação ética em todo o curso.

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