Assim, é importante ressaltar que as ações do homem que hoje são notadamente aceitas, socialmente falando, seja por um perímetro regional, ou temporal, podem, num futuro não tão distante, serem tratadas como algo repulsivo, ou vice-versa. Como exemplo disso, temos a discussão acerca da legalização do aborto (além dos casos de estupro ou fetos anencefálicos, que já se permite no Brasil), ou ainda, não tão distante, quando o adultério deixou de ser considerado prática criminosa no Código Civil de 2002, sendo que já fora um dia.

As ações do homem, que hoje são bem aceitas, podem não ser amanhã ou vice e versa.

A questão da moral surgiu nas escolas gregas entre seus filósofos de maneira muito peculiar, pois alguns filósofos, como narrado anteriormente, reservavam seus estudos sobre a moralidade como forma de representar um modo correto para o agir do homem na sociedade.

Entre os filósofos já estudados, como Platão e Aristóteles, a busca incessante pela felicidade e realização está ligada diretamente ao que se pratica em vida, às nossas ações; todo resultado das nossas ações advém das nossas escolhas, é importante impulsionar nossas escolhas de uma maneira moral e ética.

O filósofo Sócrates nos disse em o “conhecimento de si mesmo” que o homem, por meio de ações racionais, teria uma vida plena, pois essa estaria pautada na ética. No entanto, ele não ignorou o fato de o homem ser acometido de tolices e amores vis, reconhecendo que também é influenciado por suas emoções, mas que se ele se autoconhecer, se souber exatamente o que é e o que o atinge, poderá ser o resultado de suas escolhas e esta é a beleza da vida.

Copyright © 2016 AIEC.