Atualmente, no Brasil, escancarou-se uma gravíssima ausência de ética no quesito político, que refletiu nos três poderes da república e que consequentemente alcançou todas as esferas sociais: o executivo, legislativo e o Judiciário.

Quando esse tipo de crise ética acontece no Estado, faz-nos repensar se o nosso valor ético não é vão. O homem é constantemente testado nas suas escolhas éticas. Ele é testado quando não vislumbra seus semelhantes agindo com ética, ele é testado quando escândalos do estado pela ausência de ética batem todo dia à sua porta, ele é testado quando não vê o dinheiro dos impostos que paga sendo revertido para o bem a que se destina. Todo dia o homem se pergunta a que preço vale ser ético.

O homem precisa encontrar o equilíbrio das falhas morais de terceiros, incluindo as falhas do Estado, para que a integridade ética possa prevalecer entre os demais. O homem não pode se acostumar a atitudes antiéticas só porque ele vê todo mundo sendo antiético. Ser antiético nunca pode fazer parte como regra do nosso contexto social.

A ética deve prevalecer ainda que todos estejam sendo antiéticos.
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