Existem países que não possuem participação popular na elaboração das leis e na governabilidade do Estado, países que vivem em sistemas ditatoriais, países religiosos etc. Nestes países, segundo os filósofos gregos, não seria possível ser um cidadão por completo, já que o indivíduo não pode se envolver nas decisões do seu estado. Os antigos gregos não consideravam cidadãos aqueles que não podiam participar da política.

Os cidadãos – todo o grupo social envolvido dentro de um Estado – devem querer o bem de toda a coletividade. Quando se fala em um grupo social, é possível compreender todos os envolvidos nele, os que votam, os que não votam, os eleitos, todos que habitam o espaço geográfico, e é por isso que toda a sociedade deve caminhar unida para um equilíbrio social.

Como exemplo disso, temos a Constituição Federal do Brasil tratando em um dos seus artigos, de uma maneira universal, sobre o bem comum de todos.

Artigo 4°, CF: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
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