4.2 - Universalismo cultural

A ideia de universalismo surgiu com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, datada do ano de 1945. Nesta declaração, buscou-se de forma sistemática a reunião de direitos globais, isto é, de direitos sociais, que cada nação deveria pactuar e realizar com a finalidade de reconhecer a dignidade humana de cada indivíduo.

Este universalismo propôs desconsiderar as particularidades territoriais e valorizar as particularidades do indivíduo, isto é, mulheres afegãs não podem ser submetidas a mudar visualmente o sexo de uma filha em nome de cultura nenhuma.

Errado quem pensa que o universalismo cultural desconsidera e, ou, supervaloriza a cultura ocidental, não existe mais ou menos certo para o universalismo cultural, existe o indivíduo, ele deve estar acima de qualquer convenção social e cultural.

Os direitos humanos necessitam de aplicação universal independente de sua cultura territorial.

A ética global sobre esse aspecto fica um pouco conflituosa, até mesmo porque, se a ética não se trata de um sistema atemporal e mutável, é possível então existir uma moral mais límpida e pura que a outra a depender do território?

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