Conforme abordamos em momento anterior, a cidadania é um exercício ético do indivíduo como ser social e os direitos humanos devem estar inclusos nesse processo cidadão do indivíduo.

Quando há negativa no exercício dos direitos humanos, o indivíduo é furtado do exercício pleno de sua existência, pois o torna um cidadão qualquer, sem direitos e garantias.

A prática e o exercício dos DHs devem ser observados primeiramente pelos órgãos competentes, em segundo lugar, pelo indivíduo, porém, o indivíduo só vai conhecer os DHs e lutar por eles se ele souber do que se trata. Boa parte da população não sabe o que são os direitos humanos e sobre o que eles tratam.

É ainda pior quando os indivíduos pensam que conhecem os direitos humanos, mas distorcem todos os seus significados, muitas vezes em nome de uma justiça pessoal, de um senso comum, reflexo da falta de políticas públicas que abordem os DHs com o cidadão e com toda a coletividade.

Um cidadão consciente dos seus deveres éticos tem um olhar mais crítico acerca das obrigações e direitos que o rodeiam, isso resulta num indivíduo mais participativo, interessado, num cidadão que cumpre seus deveres cívicos, políticos, consequentemente reflete diretamente no corpo social, pois cria o senso de justiça no indivíduo e um indivíduo justo consigo e com os demais traz equilíbrio para sociedade.

Reflita:

De tudo o que foi estudado até o presente momento, o que podemos entender sobre a ética e moral no que diz respeito aos direitos humanos? Como podemos abordar isso e nos inteirarmos sobre algo que diz respeito principalmente a gente? Como se constroem os DHs e qual a relevância ética na inserção de políticas globais?
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