As perguntas que permeiam nosso estudo e vão rodear toda a vida do indivíduo enquanto ser social devem ser observadas do ponto de vista ético e moral, isto é, o indivíduo deve estar disposto a desconstruir todas as ideias preconcebidas que ele tem sobre os DHs, principalmente se as ideias se basearem em achismos e zero conhecimento.

O homem não pode incorrer nos frágeis juízos de valor, porque estará se presumindo aí uma injustiça e injustiças nada têm a ver com o estado moral, ou com a pólis devidamente organizada e na busca pela paz social, injustiças são apenas injustiças.

O tema é muito mais sensível e amplo do que a gente imagina, falar de ética e DHs é uma discussão bem longa, porque nós não podemos falar (em tese) em direito absoluto, portanto, o estudo deve ser voltado ao entendimento do indivíduo diante dos seus deveres e de suas garantias.

A percepção que todo indivíduo possui de DHs não é algo sólido entre os iguais, isto é, cada um pensa de uma maneira muito peculiar a respeito, há pessoas, como abordado anteriormente, que sequer sabem do que se trata.

Não podemos esquecer que o homem não nasce conhecedor de si mesmo, ele se molda socialmente dentro e fora de casa, logo, também não podemos julgar o homem que desconhece seus direitos. A depender do Estado, se for menos desenvolvido, pouco o indivíduo saberá sobre direitos, quando mais desenvolvido, mais ele terá esse conhecimento.

Logo, se um indivíduo desconhece seus direitos, nada pode fazer a respeito, a não ser estar constantemente sujeito a ter seus direitos violados, e o que é pior, do ponto de vista ético, é que o desconhecedor de direitos, também viola direto de terceiros, justamente por ignorância.

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