Estando o indivíduo ciente, ou, ao menos, disposto a entender melhor sobre os DHs, é possível que, enquanto coletividade, saiamos um pouco apenas do discurso e busquemos de forma efetiva a sua aplicação no meio em que vivemos.
Entende-se, em uma linha global, que ao tratar de direitos não se pode fazer distinção entre os deveres. Não é possível, portanto, falar de um esquecendo do outro, direitos e deveres estão intimamente ligados no campo de vista ético e moral.
Na prática, ao longo do desenvolvimento civil e social, observamos todas as particularidades sociais de modelos governamentais a que o indivíduo esteve sujeito, desde a Grécia antiga, e percorremos por um longo período até alcançarmos a Democracia, que sozinha não é garantidora nem da execução dos nossos direitos, e nem na exigência pelo cumprimento dos nossos deveres.
No caso do Brasil, que vive em um regime democrático de direito, é muito evidente que a democracia sozinha não é capaz de alcançar a paz social, isto é, a sua implementação, quando eivada de vícios, sem a devida regulamentação para o exercício das obrigações e garantias individuais, acaba sendo uma utopia.