No preâmbulo é possível notar, dentre as considerações, parte do que já foi tratado em nosso aprendizado acerca da ética e dos DHs. Cita-se a busca pela paz social, que todo indivíduo possui direitos inerentes e irrenunciáveis, considera a reciprocidade entre os povos para que uma nação contribua com a outra.

Faz referência também aos períodos históricos sombrios que a sociedade teve conhecimento, para que eles não voltem a se repetirem, isto é, quando seus direitos não existiam, ou quando se cometiam barbaridades em nome de uma justiça um tanto incomum.

Conforme visto até agora, é fundamental que observemos que o maior problema não é a existência dos direitos humanos e nem a forma com que ele é enxergado dentre os que pouco conhecem, mas sim a sua falta de aplicabilidade prática.

Há, além da Declaração Universal dos Direitos Humanos, diversos tratados e convenções políticas assinadas e acordadas entre os líderes mundiais para que estabeleça uma certa ordem ética global, no entanto, em muitos países, e isso inclui os países democráticos que assinam estes tratados, não se cumprem esses acordos, e este é o maior problema da execução dos DHs.

A não observância dos tratados e convenções mundiais acerca de direitos e garantias individuais se dá principalmente em países com baixa instrução de escolaridade, desenvolvimento etc. São direitos com muita finalidade e pouca prática. O cumprimento e esclarecimento dos DHs está também diretamente vinculado ao nível de desigualdade social, quanto mais desigual for o país, menos ele saberá e cumprirá com os DHs.
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