Do ponto de vista moral, é bastante questionável falar de direitos para quem não cumpre seus deveres, não é mesmo? Mas do ponto de vista ético, é plenamente aceitável que não haja essa distinção de pessoas quando estamos falando de direitos.

Quando se abre essa possibilidade, existe a chance de haver segregação, como por exemplo, após a “abolição” da escravidão, quando os negros já não mais eram bens e escravos, mas também não podiam beber água no mesmo bebedouro que os brancos, ou ainda, não podiam se relacionar com pessoas de etnias diferentes ou estudar em escolas de homens brancos.

Fonte: http://www.brafil6.com.br

O que eram essas ações? Onde se garantia o direito de não mais ser um escravo, mas não o libertava socialmente e lhe privava de todos os outros direitos inerentes?

A dignidade humana é insubstituível, não é valorada, não pode ser renunciada, ninguém pode abrir mão da sua dignidade em nome de bem nenhum. A dignidade humana não pode ser vendida, não é negociável, nem é equiparada. Ninguém possui mais dignidade humana que outrem, ninguém tem mais direito que outrem, todos são iguais quando o assunto é dignidade humana.

A dignidade humana é irrenunciável.
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