O entretenimento em um país em desenvolvimento também merece a devida importância, isto porque, envolve a dignidade do ser humano poder sair da atividade laboral cotidiana e ter disponível um divertimento a altura de uma vida cheia de pesares.
Não se passam despercebidas as semelhanças com o cotidiano, em que o valor do salário mínimo não chega a ser nem de perto o mínimo necessário para suprir os gastos com a alimentação básica de uma família.
Quando o poder estatal não atua provendo e intervindo direta ou indiretamente no lazer da população, o povo tem que se contentar com programas televisivos com conteúdos intelectuais rasos, pouco ou nada educativos.
Jogos de futebol televisionados, circo de horrores em auditórios que vendem a alma por audiência, novelas cheias de valores controversos, tudo em nome da audiência do que deveria ser de uma dúzia de pessoas, mas na verdade é de um milhão de alienados.