Para que exista dignidade é necessário muito mais. O indivíduo com pouco poder aquisitivo deveria poder levar sua família ao cinema, a um show da sua banda favorita, a uma apresentação teatral, uma ópera, apresentações de dança, ora, pois, o acesso à cultura é universal e o valor que se paga para ter esse acesso não pode ser impraticável para as famílias de baixa renda, seria como delimitar entre as próprias classes o que convém a cada uma delas, mais uma discriminação classista, entre tantas que já permeiam nossas vidas.
Tal atitude torna possível o seu acesso, uma vez que o negócio da indústria cultural é amplamente rentável e deveria ser observado bem de perto para que a concorrência não saísse lesada com as técnicas e práticas costumeiras de bens culturais, à guisa de exemplo: “venda casada” de bens e serviços de entretenimento.