Nos dias de hoje é um pouco estranho imaginar que as pessoas sejam alheias à praticidade do que os mais variados exemplos de avanços tecnológicos podem proporcionar, apesar de alguns tantos milhares se renderem ao acesso e uso das tecnologias que estão disponíveis em seu favor, ainda há milhares de pessoas que não possuem acesso a nenhum tipo de tecnologia.

O último relatório da ONU - Organização das Nações Unidas - publicado no dia 22 de julho de 2016 pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), evidenciou que 3,7 bilhões de pessoas não possuem acesso à internet, mesmo com a tendência adotada pelo mundo de baratear os custos de acesso.

Estima-se que até o fim de 2016 um contingente maior do que a metade do total da população do mundo não estará conectada a qualquer serviço de acesso à internet.

É surreal imaginar que em um mundo globalizado, onde cada vez mais vemos pessoas utilizando a tecnologia cotidianamente em vários aspectos da vida, possa existir essa discrepância social absurda quando o tema é direito de acesso, mas seguem os números retirados do site da ONU:

“O relatório ICT Facts & Figures 2016 mostrou que a penetração da Internet é de 81% nos países desenvolvidos, de 40% nos emergentes e de 15% nos países mais pobres. Isso ocorre apesar de, no consolidado, os países em desenvolvimento responderem pela maior parte dos usuários (2,5 bilhões), comparados aos países desenvolvidos (1 bilhão).”

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