É da natureza do indivíduo, devido às influências em seu comportamento moral, se portar de uma maneira mais confortável para expor e exprimir seus pensamentos quando não está sendo observado, ou quando se considera sozinho, e na internet, ele costuma ter essa impressão.

Porém, é sabido que a ideia de que o homem está sozinho quando liga um computador ou um aparelho tecnológico, conecta-se à rede e se expressa da maneira que bem entende ou convém, apenas considerando que não há ninguém olhando, é fantasiosa, pois a rede mundial de computadores alcança caminhos enormes em frações de segundos.

Não se pode falar, nem por um segundo, que se comunicar na rede mundial de computadores lhe trará, do ponto de vista social, qualquer tipo de blindagem sem freio e contrapeso ao se expressar de maneira livre, mesmo porque os reflexos sociais da utilização da rede alcançam todos os tipos de relações, incluindo as econômicas.

A utilização sem freio dos mecanismos de acesso à rede vem resultando em situações cada vez mais costumeiras, do ponto de vista social, que não condizem com um bom comportamento moral e ético. As pessoas se sentem legitimadas e respaldadas pelo direito à liberdade de expressão, a destilarem uma onda de ódio e preconceito que na realidade pouco ou nada tem a ver com a liberdade de expressão.
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