O ano de 2001 foi um marco para a aceleração da adoção de práticas de governança corporativa no mundo. Neste ano, escândalos financeiros como o que ocorreu com a empresa norte-americana Enron, que fraudava demonstrativos financeiros para cobrir prejuízos, destruíram a confiança de muitos investidores que perderam todos os seus investimentos.

Após esses escândalos, uma lei com o nome de Sarbanes-Oxley (SOX) foi aprovada pelo congresso americano.

A lei Sarbanes-Oxley responsabilizava criminalmente os executivos das empresas com ações na bolsa de valores de Nova York que fraudassem as demonstrações financeiras.

Pela SOX, as punições afetavam os executivos ainda que eles não tivessem qualquer participação nas fraudes, exigindo a criação de processos de controle para evitar esse tipo de crime e para mostrar uma maior transparência da empresa com todos os seus stakeholders. A punição ia desde multas até a prisão dos executivos.

Foi neste ambiente de descrédito das grandes corporações que se fortaleceu a governança corporativa, baseada nos princípios da transparência, independência e prestação de contas (accountability) como mecanismos para atrair novos investimentos.
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