O ano de 2001 foi um marco para a aceleração da adoção de práticas de governança corporativa no mundo. Neste ano, escândalos financeiros como o que ocorreu com a empresa norte-americana Enron, que fraudava demonstrativos financeiros para cobrir prejuízos, destruíram a confiança de muitos investidores que perderam todos os seus investimentos.
Após esses escândalos, uma lei com o nome de Sarbanes-Oxley (SOX) foi aprovada pelo congresso americano.
Pela SOX, as punições afetavam os executivos ainda que eles não tivessem qualquer participação nas fraudes, exigindo a criação de processos de controle para evitar esse tipo de crime e para mostrar uma maior transparência da empresa com todos os seus stakeholders. A punição ia desde multas até a prisão dos executivos.
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Foi neste ambiente de descrédito das grandes corporações que se fortaleceu a governança corporativa, baseada nos princípios da transparência, independência e prestação de contas (accountability) como mecanismos para atrair novos investimentos.
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