A estrutura formal, entendida como o desenho básico da organização em termos de quem comunica a quem, e de quem será responsável pelo que, reflete também as presunções culturais subjacentes. Menos comum é considerar que a estrutura possa ser analisada como um fator separado da cultura organizacional. Há estruturas formais que são mais propícias a facilitar ou a estimular a aprendizagem, a adaptação e a inovação. Mas como saber que classe de presunções culturais favorecerão a evolução de tais estruturas? Falamos presunções, porque não existe uma estrutura perfeita, pois a estrutura é feita com as ideias das pessoas, de acordo com suas experiências profissionais e suas culturas.
Na maioria das organizações encontra-se também uma estrutura informal, ou seja, aqueles processos que são relativamente estáveis, mas apenas suportados por normas implícitas que podem, inclusive, mostrar-se em contradição com a estrutura formal.