O tamanho da instrução deve ser proporcional ao tamanho da unidade de transferência de dados de e para a memória ou um deve ser múltiplo do outro. Caso contrário, não será obtido um número inteiro de instruções durante um ciclo de busca. Um aspecto importante é a taxa de transferência da memória. Essa taxa não está acompanhando o aumento da velocidade dos processadores. Então, a memória passará a ser o gargalo caso o processador seja mais rápido na execução das instruções. Uma solução adotada é usar instruções menores ou o uso de memória cache.

Fica explícito que fixar o tamanho de instrução conflita com a capacidade de endereçamento e o número de códigos de operação. Número maior de códigos de operação impacta em mais bits no campo de código.

O projetista se vê, então, diante de um conjunto de fatores que deverão ser considerados e equilibrados. Ainda não está bem definido até onde é crítico a escolha de uma ou outra alternativa.

Para entendermos como é a organização da UCP (CPU), é necessário considerar as seguintes ações que devem ser executadas:


Busca de dados: a execução de determinada instrução poderá solicitar a leitura de dados de um módulo de E/S (Entrada e Saída) ou leitura de dados da memória.
Interpretação de instrução: a instrução propriamente dita;
Busca de instrução: a CPU faz a leitura de determinada instrução da memória;
Escrita de dados: os resultados da execução poderão solicitar escrita dos dados em um módulo de E/S ou na memória.
Processamento de dados: execução de determinada instrução pode vir a solicitar que seja efetuada uma operação lógica ou aritmética sobre os dados.

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