Resumo

Durante o estudo deste módulo você teve a oportunidade de compreender que há inúmeras possibilidades na arquitetura dos computadores com a finalidade de uniformizar as características dos sistemas computacionais, porém a taxonomia de Flynn é a mais aceita na área. Vimos que as arquiteturas ccNUMA são complexas e suas implementações dependem das soluções de cada fabricante para a sincronização de acesso e consistência à memória, permitindo um melhor desempenho da máquina. É um tipo de arquitetura fracamente acoplada na qual os computadores são classificados como multicomputadores e as máquinas possuem configuração massivamente paralelas (MPP), podendo ser compostas por um conjunto de multiprocessadores, que representam um nó de uma configuração do tipo multicomputador, com cache e memória local, e há milhares de nós interligados por dispositivos de interconexão de alta velocidade.

Nos ambientes distribuídos, os conjuntos de máquinas existentes permitem configurações diferenciadas de SMPs, MPP, de clusters e grids computacionais. Vimos também que normalmente os clusters se encontram geograficamente localizados em uma determinada área da organização, tendo uma disponibilidade de processadores, memórias e capacidade de armazenamento específicos para este atendimento. No caso dos grids, o seu principal objetivo é o compartilhamento dos mais diferentes tipos de recursos, desde os mais simples, como um desktop, até os de alto desempenho como os de grande porte e os clusters, utilizando o tempo ocioso de sistemas computacionais. O escalonamento é necessário para minimizar o tempo de execução das aplicações, e consequentemente seus custos de comunicação, além de maximizar a utilização dos recursos computacionais disponíveis.

Você estucou que nossa sociedade moderna tem uma grande dependência de sistemas computacionais. Esta dependência é chamada de dependabilidade. Este conceito diz respeito à capacidade que os sistemas têm em prestar um serviço no qual se pode justificadamente confiar. Através dos meios da classificação da dependabilidade consegue-se trabalhar na prevenção, tolerância, remoção ou previsão das falhas. Assim, podem-se tratar as falhas que geram erros e propagam defeitos. Ao final do módulo, vimos que, em sistemas de alto desempenho, a “tolerância a falhas” é a capacidade de um sistema apresentar um comportamento muito bem definido na ocorrência de falhas ativas, utilizando-se de técnicas que aumentem a segurança e a operacionalidade do sistema.



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