Há também as sentenças declarativas que não possuem valor lógico popularmente conhecido. Observe abaixo:

  • O filho de Leila e Denis nasceu no Brasil.

De qual Leila se está falando? De qual Denis se está falando? Não há como saber. Logo, não há como interpretar imediatamente a declaração. Ao contrário do que o ocorreria com a sentença “O inventor Alberto Santos Dumont nasceu no Brasil”, que sabemos que é verdadeira.

  • Carlos é Engenheiro Civil desde 1981.

De qual Carlos se está falando? Não há como saber. Logo, não há como interpretar imediatamente a declaração.

  • Lucas usa óculos somente para ler.

De qual Lucas se está falando? Não há como saber. Logo, não há como interpretar imediatamente a declaração.

  • O irmão de Marcos calça 41.

De qual Marcos se está falando? Não há como saber. Logo, não há como interpretar imediatamente a declaração.

  • A praia mais perto fica a uma distância de 70 km.

Onde está a pessoa? De qual praia se está falando? Não há como saber. Logo, não há como interpretar imediatamente a declaração.


Para uma proposição cujo valor lógico não é único e conhecido, a análise deverá prever as duas possibilidades de interpretação, ou seja:

p: O filho de Leila e Denis nasceu no Brasil.

V(p)
Possibilidade 1
V
Possibilidade 2
F


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