| 1 - Causas e consequências da Crise do Software Com o avanço da capacidade de processamento e armazenamento dos computadores e a criação das linguagens de programação de terceira geração, percebeu-se uma difusão em larga escala do uso dos computadores nos mais variados segmentos, muito por conta das novas possibilidades advindas com estas inovações. Na prática, notou-se que computadores e softwares, os quais até então eram utilizados como suporte a execução de tarefas secundárias, passaram a atuar nos principais processos de negócio da empresa, tornando-se uma vantagem competitiva das corporações. A pesquisa em linguagens de programação foi uma área que se desenvolveu muito a partir do final dos anos 50, se intensificando na década seguinte. Com o avanço das linguagens, as empresas passaram a desenvolver o seu próprio software, bibliotecas de código e até mesmo o sistema operacional dos seus computadores, sempre procurando adequar o processo de desenvolvimento às suas necessidades. Nesta época, percebe-se que o foco principal do processo de construção do software é o programador, profissional responsável por, sozinho, executar todas as etapas do desenvolvimento, desde a coleta das necessidades do usuário, passando pela codificação e execução de testes dos sistemas. Foi justamente esta automatização de processos negociais importantes, associada à falta de maturidade no processo de desenvolvimento de programas, que gerou um dos mais graves problemas associados ao mercado de software já vistos, que ficou historicamente conhecido como a Crise do Software. |
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